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O Coletivo Pagode do Souza e a Dona Zebra Produções Artísticas e Culturais orgulhosamente apresentam o blogue Pagode do Souza, no qual você pode encontrar um montão de coisas gozosas divididas pedagogicamente em "do repertório obrigatório" - pelo amor de Deus, decore essas benditas letras e ajude pelo menos no refrão - e "vamos renovar o repertório, povo" - afinal, o repertório é infinito mas a memória puxadorística, na hora, nem sempre joga à favor... Gozemos, vamos amar!
O Pagode do Souza é uma roda de samba de amadores profanamente realizada toda segunda-feira, começando em horário próximo às 22:31h e terminando um bom tanto depois do romper da Aurora.
Geralmente ocorre no IFCH-UNICAMP (às vezes na sede da A.A.A., às vezes na do CACH. Se coubesse, faríamos na do Cafil também, é claro. Historiadoras e historiadores da Filosofia - que às vezes podem não parecer, mas são gente, sim senhor - são sempre bem-vindos, com juízo em juízo ou em pleno gozo).
Aliás, tirando a reitoria e outras parafernálias burocháticas-repressoras da nossa moral e dos nossos bons-costumes, todo mundo é bem-vindo. Mesmo essa gente chata que fica fazendo diferença entre samba e pagode e que em cento e quatro por cento das vezes não gosta de samba nem de pagode. Vamos combinar uma coisa: se quiser ficar rotulando nosso repertório pelo menos dá uma boa pensada antes pra não ficar nos aporrinhando com bobagens.
Que fique claro: no nosso pagode a gente goza sambas de 1900 e bolinha até 2ooo e bolinha sem preconceitozinho culti. Nós não gostamos de samba desde ontem e muito menos gostamos de samba por modinha ou para fazer fitinha de gente chique e intelectualizada. A gente gosta de samba. Ponto. A gente toca o que a gente gosta. Ponto.
Esse negócio de ficar revolvendo a terra por conta de uma inexplicável obsessão por raiz é coisa de gente que não gosta de olhar pro céu num fim de tarde quente...
Essa gente chata, blasé e intelectualóide que gosta de Cartola pra pagar uma de legal há de se enquadrar no espírito da roda: somos pagodeiros sambistas e sambistas pagodeiros. E mais, ninguém aqui sabe tocar direito. Tá todo mundo aprendendo junto. O importante é o gozo, não a perfeição da execução da música...
É nesse clima que a gente gosta. Se você gostar, seja bem-vindo. Se quiser algo mais profissional, não falta por aí...
Em tempo, sempre servimos aos nossos convivas cerveja, pinga e caldinho de alguma coisa gostosa a baixo-preço...
Ah! Esporadicamente, fazemos nossa orgia por alguma praça desse mundinhozinho afora. Dado o caráter espontâneo dessa grita, pra ficar por dentro dela você vai ter sempre que perguntar a ou estar com alguém do núcleo duro - o que, diga-se de passagem, é bem mole se você tiver uma vida minimamente desregrada, como convém a uma pessoa que se preze... Essa gente do núcleo duro vive de bobeira vadiando por aí... Onde houver uma bola rolando ou um batuque batendo, chega que cê acha fácil um de nóis...
Ismaque
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